Arthur é um arquiteto de sucesso em São Francisco. Um dia, exausto mas satisfeito, ele volta para seu recém-alugado apartamento depois de mais um dia de trabalho.
Com caixas de papelão espalhadas pela sala lembrando-lhe duas obrigações, ele tira o terno e começa a desfazer os pacotes, dando início à arrumação do seu novo lar.
Tarde da noite, dirige-se ao banheiro, liga o rádio, tira a roupa e entra na banheira com um suspiro de alívio.
É quando começa a ouvir o som de estalar de dedos vindo de dentro do armário do banheiro.
Intrigado, sai da água e, pé ante pé, respira fundo, abre as portas do armário, arregala os olhos e faz um movimento de recuo ao perceber, oculta entre os cabides, uma mulher sentada, de olhos fechados, fascinada com o ritmo da música. Arthur conclui que aquela cena, no mínimo patética, foi planejada por seu sócio - uma espécie de brincadeira - com o intuito de dar-lhe as boas-vindas.
Ele só não sabe ainda que essa mulher - que somente ele poderá ver dali em diante, um fantasma vivo - mudará a sua vida. Que pensar de uma mulher que escolhe o banheiro de seu próprio apartamento para viver? Que se espanta com o fato de seu novo morador pode vê-la? Que desaparece e reaparece à vontade e quer ser resgatada de um coma profundo no leito de um hospital do outro lado da cidade? Apesar de seu estado, a jovem e bela Lauren consegue, espiritualmente, voltar para o seu antigo apartamento. Para dentro do armário do banheiro.
Inicialmente se recusando a acreditar na história de Lauren, Arthur só fica convencido de toda a verdade quando vai até o hospital e a encontra desacordada. A partir daí, ele vai fazer o impossível para ajudá-la a voltar ao seu estado natural.
"E se Fosse Verdade"... foi o primeiro sucesso do escritor francês Marc Levy. Narrando uma história de amor repleta de toques de fantasia e bom- humor, a fértil imaginação de Levy surpreendeu até o mestre Steven Spielberg - que transformou a obra de Levy em um dos maiores sucessos de cinema.
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