Em 1945 a guerra terminou para a maioria, não para todos. O anti-semitismo ainda grassava com violência, e a espantosa tragédia do povo judeu parecia não pesar na consciência universal.
É nesse quadro aterrador que tentavam sobreviver as crianças judias remanescentes na Europa, inteiramente esgotadas da capacidade de sofrer.
Foram essas crianças que a autora e outras educadoras começaram a recolher, com a importante missão de ensiná-las a chorar, de recuperá-las como seres humanos, de recuperá-las para o seu povo.
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