Uma das cenas mais icônicas da história: três homens montados em camelos chegam a uma manjedoura carregando ouro, incenso e mirra como presente a um bebê. Na vastidão do céu do deserto, uma estrela brilha intensamente. Um momento de serenidade e graça. Uma noite feliz. Mas quem eram os Três Reis Magos? A Bíblia quase não fala deles. Seus nomes sequer são mencionados.
O registro histórico é impreciso. Por que achamos que eles eram reis vindos do leste? E se fossem ladrões sanguinários da pior espécie, fugindo pela Judeia e esgueirando-se na escuridão da noite?
A escrita habilidosa de Seth Grahame-Smith mistura fatos históricos, literatura fantástica a uma atmosfera de mistério para criar uma trama épica: os chamados "Três Reis Magos" são liderados pelo enigmático criminoso Baltasar - o infame "Fantasma da Antioquia".
Homens que escaparam da brutal prisão de Herodes e foram parar, por acaso, na famosa manjedoura do Rei recém-nascido. A última coisa de que Baltasar precisava era perder tempo com José, Maria e o filho do jovem casal.
Porém, quando os guardas de Herodes começam a matar bebês primogênitos na Judeia, o ladrão não tem alternativa senão ajudar a família a chegar ao Egito.
Assim começa uma história sombria e selvagem, protagonizada por figuras bíblicas como Pôncio Pilatos e João Batista, em que a magia dá lugar à perversidade humana.
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