... E se incendeias meu cérebro,
Então te conduzirei no meu sangue (Rilke)

6 de out. de 2020

Série Netflix Bom, dia Verônica - Ilana Casoy e Raphael Montes

Um thriller envolvente, digno de maratona. Absolutamente necessário à conscientização sobre a violência contra a mulher e ao combate ao feminicídio. Essa é a melhor forma de explicar Bom dia, Verônica. A produção, que chegou ao serviço de streaming este mês, é inspirada no livro homônimo lançado em 2016 por Andrea Killmore, pseudônimo da criminóloga Ilana Casoy (sobrinha do jornalista Boris Casoy e prima de Serginho Groismann) e do jovem escritor e roteirista Raphael Montes, que também são os responsáveis pela adaptação. 
Confesso que não imaginei que uma produção brasileira deste gênero pudesse ser tão eficiente. O livro já havia resenhado aqui, excelente, pode ser comparado com qualquer livro internacional do mesmo gênero, que não deixa à desejar. 

A série achei esplendida, as atuações estão magníficas, Camila Morgado rouba a cena, não tem nem nota para dar à ela, retratou de forma exemplar a personagem, a fotografia e locação do filme e atores foram impecáveis, fazendo o espectador criar aversão, nojo, simpatia, dó, empatia 
e vibrar junto com os personagens, muito bem desenvolvidos. 

O único ponto que achei que ficou faltando foi explorar um pouco mais os detalhes sobre o personagem de Du Moscovis, pra quem não leu o livro, fica um pouco em aberto do porque das atitudes dele. Tirando isso o restante está perfeito! 

O livro que deu origem à história ganhará uma sequência, Boa tarde, Verônica, o que pode indicar que a série também pode ter uma segunda temporada. Resta esperar! 

 Recomendo!


 


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