... E se incendeias meu cérebro,
Então te conduzirei no meu sangue (Rilke)

7 de jan. de 2014

Guerra Mundial Z - Max Brooks

Da identificação do paciente zero, contaminado nas ruínas de Dachang, na China, até Mary Jô Miller, a arquiteta de elite que pode pagar para se proteger, passando pelo depoimento de um soldado da infantaria que lutou no conflito, nada escapa à verve do autor.

Com 'Guerra Mundial Z', Max Brooks faz uma paródia dos guias de sobrevivência convencionais e expõe a paranoia coletiva que tomou conta do mundo, em especial dos Estados Unidos, na era Bush.

Além de recorrer ao fantástico para traçar um painel das reações humanas diante de crises e tragédias inexplicáveis, Brooks tece comentários sobre temas diversos como o autoritarismo na China e na União Soviética; a falsificação de relatórios de inteligência por parte do governo dos Estados Unidos para justificar a invasão ao Iraque em 2003; o impacto social e ambiental de grandes empreendimentos como a represa de Três Gargantas, na China; a opressão imposta por regimes fundamentalistas, como o talibã no Afeganistão e o tráfico internacional de órgãos, envolvendo países como o Brasil.

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