Orlan Trahern, o senhor absoluto de Los Camellos, uma ilha do Caribe, deseja perpetuar a família no poder e concede à filha, Shanna, o prazo de um ano para casar e dar-lhe descendentes, porém a jovem é voluntariosa e independente, recusa-se a submeter-se à pressão paterna, deixa o país e embarca para a Inglaterra.
Na Europa, são vários os pretendentes, nobres e ricos, que se apresentam candidatos à mão da bela filha do latinfundiário plebeu das Antilhas, todos rejeitados por Shanna, decidida a não permitir que o marido venha a ser alguém escolhido pelo pai, e resolve casar com Ruark Deverell Beauchamp, pertencente a uma família tradicional das colônias inglesas na América, que, julgado por um pretenso assassinato, foi condenado à forca em Londres e está prestes a ser executado. Esse passo seria conveniente aos desígnios da jovem, que poderia retornar ao seu país viúva, portando um nome ilustre das colônias e livrando-se, desse modo, dos caprichos do pai.
O prisioneiro Ruark Beauchamp concorda em casar, desde que se cumpra uma condição: o casamento deve ser consumado e assim ele teria uma última noite de amor antes da morte. Mas por uma ironia do destino, ele se torna objeto de uma barganha entre o seu carcereiro e o principal empregado de Trahern, um homem de nome Ralston, e termina por ser levado como cativo para Los Camellos sob o falso nome de John Ruark. Ao chegarà ilha, Ruark, preparado e inteligente, aplicou-se com afinco ao trabalho e introduziu novas técnicas no cultivo da cana-de-açúcar, na fabricação do rum e no beneficiamento da madeira.
Esses sucessos valeram para o bem-apessoado homem das colônias inglesas o alto conceito de Trahern e, ao mesmo tempo, a inveja e o ódio de Ralston. Paralelamente, a impetuosa e ardente Shanna reecontra-se com Ruark, e agora, naquela pequena ilha paradisíaca, o inevitável acontece e eles sucumbem a uma paixão desvairada, que deve ser mantida em segredo para não despertar a ira de Thahern, que certamente se abateria sobre o cativo.
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